terça-feira, 19 de julho de 2011

A SENTINELA NO CAMPO DE CENTEIO

A versão brasileira do livro The Catcher in the Rye é célebre por sua qualidade e criatividade.

Também célebre é a confusão a respeito da tradução de seu título, como indica uma pequena “nota da editora” no início do livro:


Para saber mais sobre como os tradutores Álvaro Alencar, Antônio Rocha e Jório Dauster chegaram ao título “A Sentinela do Abismo”, sobre a implicância de J. D. Salinger com esta solução, e sobre outras traduções para The Catcher in the Rye, leia neste link o artigo escrito por um daqueles “jovens diplomatas”.

E, só por curiosidade: há alguns anos, encontramos em um sebo um exemplar da 4ª edição do “Apanhador”.


Nele, apesar da “nota da editora” sobre a divergência na tradução do título, não há, no corpo do texto, nem sinal de um “apanhador no campo de centeio” – Holden Caulfield era apenas “o sentinela do abismo e tudo”!

Um comentário:

  1. Hahhahaha

    Eu não cheguei nessa parte ainda! E sobre a tradução do livro para o português, eu achei boa sim, mas ficava imaginando que o Holden era, sei lá, o Erasmo Carlos! Sem contar que a versão em inglês é cheia de neologismos (acho que são neologismos) que reproduzem o sotaque e o jeito que os personagens falam. Achei muito legal, acho que não chega a ter isso no português...

    Beijos, Marcella!!

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